Lula participa da 62ª Cúpula do Mercosul nesta terça-feira, na Argentina
O presidente estará, nesta terça-feira (4), na Argentina para assumir a presidência temporária do bloco
Foto: Joédson Alves/Agência Brasil
Redação NERO
03/07/23 19:09

O presidente Lula (PT) participará nesta terça-feira (4) da 62ª Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul, em Puerto Iguazú, na Argentina. O chefe do Executivo irá assumir o comando temporária do bloco, composto pela Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, até à conclusão do acordo Mercosul-União Europeia (UE).

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O objetivo da Cúpula é fortalecer as relações diplomáticas entre os membros do Mercado Comum do Sul e os países vizinhos. Com Lula na presidência, o Brasil irá organizar o fórum social, o fórum empresarial e a próxima cúpula do bloco em território nacional.

Em entrevista à imprensa, no palácio Itamaraty, a embaixadora, Gisela Padovan afirmou que “essa cúpula é particularmente relevante para nós porque, em primeiro lugar, o Brasil assume a presidência pro tempore num contexto de retomada de prioridade da integração, então não é uma presidência rotineira, é a prioridade concedida pelo governo aos processos de integração, começando pela volta à Celac [Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos], a realização da cúpula sul-americana e agora o Mercosul, fundamental para o desenvolvimento dos nossos países”.

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Os presidentes Alberto Fernández, da Argentina; Mário Abdo Martinez, do Paraguai; Luiz Lacalle Pou, do Uruguai e Luis Inácio Lula da Silva, do Brasil, discutirão a possibilidade de fazer um tratado com a Associação Europeia de Livre Comércio (EFTA) formada pela Noruega, Suíça, Islândia e Liechtenstein além de outro acordo com Singapura.

Quanto ao acordo com a UE, o secretário de Assuntos Econômicos e Financeiros do Ministério das Relações Exteriores (MRE), Maurício Lyrio, revelou que o governo está a estruturar uma posição viável para garantir a sua conclusão, levando em consideração um novo documento que acrescentado no início deste ano.

“O governo está traduzindo as instruções do presidente Lula para um documento que será apresentado primeiro aos parceiros do Mercosul, e depois à União Europeia. É um processo que não é tão rápido porque os acordos são muito delicados e têm exigido um trabalho de coordenação interna muito intenso”, declarou.