A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), será julgada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em agosto, pelos crimes de porte ilegal de arma e constrangimento ilegal com emprego de arma de fogo.
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O julgamento ocorre após um desentendimento em outubro do ano passado, no qual a deputada apontou uma arma e perseguiu um homem no meio da via pública em São Paulo. Entre os dias 11 e 21 de agosto, os ministros irão reunir-se no plenário virtual para avaliar o caso.
A Procuradoria Geral da República (PGR) notificou o STF solicitando a condenação da deputada a uma multa de R$ 100 mil por danos morais coletivos, a perda da arma de fogo utilizada no contexto criminoso e ainda o cancelamento definitivo do seu porte de arma.
De acordo a vice-procuradora-geral, Lindôra Araújo, Zambelli teria permissão para utilizar a arma de fogo apenas em caso de defesa pessoal.
“A permissão do porte de arma de fogo conferida à denunciada se destina única e exclusivamente à sua defesa pessoal; jamais para constranger a liberdade de interlocutor e a fazer com ele se desculpe dos seus posicionamentos políticos, preferências eleitorais e supostos atos injuriosos manifestados, ainda que a pretexto de resguardar, em tese, sua honra maculada”, disse a vice-procuradora-geral.
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A deputada respondeu afirmando que irá mostrar “quem foi a vítima e o verdadeiro agressor nos eventos ocorridos”. A defesa adiantou em nota que “a deputada reforça que possuía porte de arma legalmente autorizado pela Polícia Federal e que, durante os acontecimentos, somente sacou a arma pois foi dada voz de prisão à pessoa que injustamente lhe agredia e a ameaçava por diversas vezes”. Carla Zambelli declarou que vem cooperando com as autoridades a fim de garantir o cumprimento de qualquer decisão relacionada ao assunto