A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, aprovou a indicação do advogado Cristiano Zanin, para ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Resta apenas que o nome seja aprovado em plenário, o que está previsto para acontecer ainda hoje.
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Com aceitação da maioria dos parlamentares e membros da comissão, o resultado foi de 21 votos a favor e 5 contrários.
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) apontou que a única questão que lhe preocupa é a impessoalidade, no entanto afirmou que “é notório o saber jurídico” de Zanin.
Para o senador, a sua experiência como advogado é vista como positiva. “Ele já esteve do outro lado do balcão. Terá mais sensibilidade em relação ao cumprimento da legislação. Já viveu os problemas dos seus clientes”, declarou.
“Sabendo da grande possibilidade de ele ser aprovado e se tornar ministro do Supremo, desejei boa sorte, pedindo que Deus o ilumine para que leve para lá o bom senso”, afirmou Flávio.
No entanto, acrescentou que não iria revelar o seu voto. “A Constituição garante o sigilo. Não quero continuar ou ter aumentada a perseguição contra mim”, disse o senador.
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Por outro lado, o senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS) declarou que votaria contrariamente à indicação de Zanin para o STF. “Meu voto é não”, esclareceu o senador.
Apesar de, na opinião de Mourão, o advogado ter mostrado o devido saber jurídico, expressou que a decisão do seu voto trata-se de uma “questão política”.