No estado de Alagoas, o Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL) se consolidou como referência nacional em eficiência judicial. De acordo com o relatório Conselho Nacional de Justiça (CNJ) “Justiça em Números”, o tribunal ocupa o segundo lugar no país no tempo médio entre o início e a sentença em processos de 1ª instância — cerca de 1 ano e 1 mês. No 2º grau, o prazo médio se reduz a apenas oito meses.

Mas os números impressionam também em produtividade: entre os tribunais de porte semelhante, o TJAL registra em média 2.765 processos baixados por magistrado e 272 por servidor, alcançando o segundo melhor desempenho nacional nesse segmento. A taxa de congestionamento — que mede o percentual de ações sem solução — é de 52,4%, o terceiro menor entre tribunais de pequeno porte, atrás apenas dos estados de Roraima e Amapá.

Para o presidente do tribunal, Fábio Bittencourt, esses indicadores refletem o empenho cotidiano de magistrados e servidores em prestar uma justiça rápida e de qualidade. O resultado vai além de estatísticas: trata-se de vidas que aguardam por decisões, cidadãos que dependem do Judiciário para proteger direitos e solucionar conflitos. A meta agora é consolidar o TJAL como padrão nacional de excelência, mantendo a celeridade e ampliando o acesso à justiça para a população alagoana.