O Sergipe Águas Profundas (SEAP) vive um momento decisivo: a Petrobras aprovou a proposta técnica da SBM Offshore para construir e operar os navios-plataforma (FPSOs) que vão extrair petróleo e gás das jazidas da Bacia de Sergipe-Alagoas. O avanço vem após impasses regulatórios e técnicos, mas com a solução do impasse sobre royalties o projeto segue para fase final de implementação, com expectativa de dar à costa sergipana um papel central no mercado energético nacional.
Com os FPSOs em operação, o SEAP poderá produzir até 240 mil barris de petróleo por dia e entregar cerca de 18 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia. O plano inclui ainda um gasoduto para escoamento do gás, o que poderá baratear o preço do insumo e tornar o estado atraente para novos investimentos industriais — uma mudança significativa para a economia local e para a matriz energética brasileira.
Para o estado, o impacto vai além do campo energético: o SEAP representa uma nova fronteira de desenvolvimento, com potencial para gerar milhares de empregos diretos e indiretos, reaquecer cadeias produtivas e diversificar a economia. O projeto reforça o papel do Sergipe como protagonista no gás natural do país e pode contribuir à segurança energética, à atração de indústrias e à valorização regional — mostrando que a combinação de recursos naturais e investimentos pode transformar o futuro do estado.
