A oposição na Câmara Municipal de Campina Grande conseguiu reunir 11 assinaturas para o pedido de abertura da CPI da Saúde, que pretende investigar a crise no setor de saúde da cidade envolvendo a gestão do prefeito Bruno Cunha Lima e o Hospital Help. Apesar de o regimento prever a instalação da comissão com esse número de apoios, a presidência do Legislativo não anuncia movimentação para dar continuidade ao processo.

A ausência de posicionamento da bancada de apoio ao prefeito chamou atenção, uma vez que nenhum representante reagiu ao requerimento ou defendeu publicamente o governo municipal. A base também está sem líder há mais de dez meses, o que reforça o quadro de imobilismo e incerteza sobre os próximos passos.

Analistas políticos apontam que a inação pode refletir um cálculo estratégico para evitar embates públicos ou liberar articulações internas antes de uma eventual instalação da CPI. A mobilização da oposição pode ganhar força e pressionar para respostas públicas ou mesmo judicialização do processo, caso a presidência da Câmara continue sem dar andamento ao protocolo.