A jornalista e apresentadora do programa Conexão Globonews, Daniela Lima, informou na manhã desta sexta-feira (1º) que o secretário Nacional de Justiça, Augusto Arruda Botelho, confirmou que as autoridades italianas autorizaram o envio das imagens capturadas pelas câmeras de segurança do aeroporto de Roma, no dia 14 de julho, momento em que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes e família, terão sido agredidos por bolsonaristas que estavam presentes no local.
A jornalista relatou que “segundo ele [Augusto Arruda Botelho], as autoridades italianas já autorizaram o envio das imagens para o Brasil. A remessa foi feita de forma física e, por isso, até o momento, não foi recebida”.
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O ministro recorreu à Polícia Federal (PF), apresentando uma queixa formal para que fosse aberta uma investigação. Solicitou também cooperação internacional para obter as imagens do incidente, uma vez que os envolvidos, residentes de Santa Bárbara d’Oeste (SP), negaram qualquer hostilidade em relação ao ministro e sua família.
A defesa do empresário Roberto Mantovani Filho declarou que ele não se lembrava se tinha empurrado ou dado um tapa no filho do ministro.
“Ele tinha dificuldade com relação a lembrar detalhes desse momento (…) o que ele disse foi o seguinte: eu não me lembro se eu empurrei ou se eu desferi um tapa em direção a esse moço. Então, o que ficou constando foi que ele afastou essa pessoa com os braços, porque ele não se recordava de detalhes”, explicou à época o advogado Ralph Tórtima em entrevista à CNN.
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Já Andréa Mantovani e o genro Alex Zanatta teriam insultado Moraes acusando-o se ser um “bandido, comunista e comprado”. Somente o filho do casal, Giovani Mantovani, não teria participado do incidente, atuando para conter os seus familiares.