O Governo do Rio Grande do Norte alerta para o risco de ter orçamento insuficiente para despesas com pessoal e manutenção administrativa em 2026. A análise foi feita pela Secretaria de Planejamento com base em projeções da Fazenda estadual, que indicam que receitas poderão não cobrir gastos obrigatórios do próximo ano.
Para enfrentar o cenário, a Controladoria-Geral do Estado (CGE) e a Procuradoria-Geral do Estado (PGE) foram acionadas para opinar sobre medidas de contenção. Entre as propostas estão: proibição de reajustes de pessoal, limitação de restos a pagar, revisão de renúncias fiscais, cortes de gratificações e fortalecimento da arrecadação da dívida ativa.
A preocupação é acentuada pelo fato de que 2026 será o último ano da gestão da governadora Fátima Bezerra — contrair compromissos que ultrapassem o mandato pode gerar implicações legais. Técnicos defendem prudência fiscal, auditorias nos benefícios existentes e disciplina no controle de despesas para não violar a Lei de Responsabilidade Fiscal.