Durante a 17ª Conferência Nacional de Saúde, em Brasília, a Ministra da Saúde, Nísia Trindade, anunciou que o governo federal vai pagar o piso nacional de enfermagem, com retroativo desde maio.
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“O governo federal trabalha para a implementação do piso da enfermagem. Vamos implementá-lo no setor público tal como a decisão do Supremo Tribunal Federal [STF], garantindo as nove parcelas previstas para 2023” afirmou a ministra.
No evento, o presidente Lula (PT) confirmou o pagamento retroativo referente a maio e ressaltou a necessidade urgente de valorizar os profissionais de enfermagem.
“Tem gente que acha que o salário de uma enfermeira de R$ 4 mil e pouco é caro (…) mas é preciso que a gente avalie efetivamente o valor do trabalho por aquilo que ele representa na nossa vida. Quem leva as pessoas para tomar banho, quem vai limpar as pessoas, quem dá comida, quem aplica injeção, quem mede a pressão, quem leva ao banheiro é exatamente o pessoal de baixo, que trabalha. E, por isso, esse pessoal tem que ser valorizado” declarou.
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A lei 14.434/2022, aprovada pelo Congresso Nacional, estabelece o piso salarial dos enfermeiros em R$ 4.750. Os técnicos da categoria recebem 70% do valor, ou seja, R$ 3.325, e os auxiliares e parteiras 50% do valor, equivalente a R$ 2.375.
A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, afirmou em um programa de rádio nesta quarta-feira (5), que o atraso no pagamento ocorreu devido a algumas falhas no texto, mas que isso já está a ser resolvido.