Governo de São Paulo retoma operação na Baixada Santista
Desde o início da "nova edição" da Operação Escudo na última sexta-feira ocorreram mais duas fatalidades
Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil
Redação NERO
14/09/23 18:03

A Operação Escudo, deflagrada no final de julho na Baixada Santista para investigar a morte do policial Patrick Bastos Reis, foi retomada na última sexta-feira (8) após uma breve interrupção de três dias. Conforme a Secretaria Estadual de Segurança Pública (SSP-SP), no período entre a retomada e hoje (14), já ocorreram mais duas mortes resultantes de confrontos com a Polícia Militar (PM). Os números oficiais aponte que a operação registrou um total de 28 fatalidades, até o momento.

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O sargento aposentado Gerson Antunes Lima, de 55 anos, estava em frente à sua residência, em São Vicente quando duas motos se aproximaram, e os indivíduos que estavam nas motos abriram fogo contra o ex-policial e fugiram rapidamente da cena, segundo informou a SSP-SP. Gerson foi levado a uma unidade de saúde, porém não resistiu aos ferimentos.

A Polícia Militar do Estado de São Paulo, comunicou em seu X (ex-Twitter), que havia retomado as operações no litoral paulista, desde o dia da morte do sargento aposentado. “Desde sexta-feira (08) realizamos uma nova edição da Operação Escudo como pronta resposta aos ataques sofridos aos Policiais Militares na Baixada Santista. A ação visa a identificação dos criminosos envolvidos, bem como enfrentamento ao crime organizado de forma implacável”.

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De acordo com informações da Agência Brasil, o Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH) elaborou mais de 20 recomendações para o governo estadual, incluindo o encerramento imediato da imediato da operação. Além do CNDH, a Defensoria Pública de São Paulo e a Conectas Direitos Humanos também entraram com ações judiciais buscando tornar obrigatória a instalação de câmeras corporais nos agentes que estão envolvidos na operação.