O Indicador de Incerteza Econômica (IIE-Br) do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV-IBRE), divulgado nesta segunda-feira (31), apresentou uma queda de 4,1 pontos, no mês de julho, passando de 107,6 para 103,5 pontos. Os dados do relatório mostram que este é o menor valor desde novembro de 2017 (103,1).
O acumulado dos últimos quatro meses mostra uma redução no Indicador de 13,2 pontos.
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“De forma geral, a queda do IIE-Br nos últimos meses tem relação com a melhoria das perspectivas para o cenário macroeconômico do país, com redução também das incertezas fiscais e políticas. A continuidade desse quadro dependerá tanto da recuperação da atividade econômica quanto da manutenção de uma relação colaborativa e sinérgica entre as esferas do governo”, declarou Anna Carolina Gouveia, economista do FGV-IBRE.
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Os resultados são obtidos através da junção de dois indicadores: o Indicador de Incerteza na Mídia (IIE-Br-Mídia), no qual são analisadas cerca de 30 mil notícias dos seis principais veículos de informação do Brasil; e o Indicador de Dispersão de Expectativas (IIE-Br-Expectativa), que leva em consideração as previsões de especialistas sobre três variáveis macroeconômicas: a taxa de câmbio, a taxa básica de juros (Selic) projetada para os próximos 12 meses e o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulado para o mesmo período (IIE-BR = IIE-Br-Mídia * 0,8 + IIE-Br-Expectativa * 0,2).