Ex-chanceler brasileiro comenta sobre o conflito Rússia-Ucrânia
Entre abril e maio deste ano, Celso Amorim esteve nas capitais, Moscou e Kiev, reunido com os presidentes dos dois países para procurar soluções que ponham fim ao conflito
Foto: Wilson Dias/Agência Brasil
Redação NERO
26/06/23 17:33

O assessor-chefe da Assessoria Especial da Presidência da República, Celso Amorim, afirmou nesta segunda-feira (26) que não é do interesse de ninguém “uma Rússia debilitada” e “enfraquecida”.

O ex-ministro das Relações Exteriores, proferiu as declarações durante a recepção do presidente da Argentina, Alberto Fernández, pelo presidente Lula (PT), no Palácio do Itamaraty. O objetivo de Amorim, como assessor-chefe, é estabelecer discussões para tentar alcançar um acordo de paz entre a Rússia e a Ucrânia.

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Celso Amorim participou de reuniões em Moscou, na Rússia, e Kiev, na Ucrânia, onde conversou com ambos os chefes de Estado, para entender as suas exigências e condições a fim de encerrar o conflito o mais breve possível.

No sábado passado (24), Amorim embarcou para Copenhague, capital dinamarquesa, onde participava de uma conferência sobre a Ucrânia, momento em que foi anunciada a rebelião armada contra o exército Russo.

O exército privado era liderado por um ex-aliado de Putin, Yevgeny Viktorovich Prigozhin, e o seu batalhão contava com centenas de combatentes recrutados de prisões russas.

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A Agência Reuters adiantou que Prigozhin vinha mostrando insatisfação perante a gestão militar russa acusando generais do alto escalão de incompetência. A Agência reportou ainda que o exército privado Wagner já havia ocupado Rostov e estava a caminho da capital, Moscou. Porém, ontem (25), os mercenários desocuparam Rostov, após acordo firmado com o governo russo, no qual retornariam às suas bases na condição de garantias para a sua segurança.