O vereador Gilson Barreto (PSDB) desistiu de apoiar a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) cujo objetivo é investigar a atuação de organizações não governamentais (ONGs) e do Padre Júlio Lancellotti em ações sociais no centro da capital paulista. Com isso, chega a dez o número de vereadores que retiraram a assinatura do requerimento para a abertura da comissão da Câmara Municipal de São Paulo. A criação da CPI foi proposta pelo vereador Rubinho Nunes (União Brasil), no dia 6 de dezembro de 2023, e recebeu 25 assinaturas, mas, após a repercussão negativa sobre a investigação, os parlamentares estão recuando.
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Apesar da saída dos parlamentares e de não ter o número suficiente de 19 vereadores para a aprovação, a comissão ainda pode ser instaurada. Segundo nota da Câmara Municipal de São Paulo, os parlamentares que se retiraram apenas exerceram um papel simbólico e o ato não impede a CPI, que deve passar pela avaliação no Colégio de Líderes.
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“Só o autor pode pedir a retirada da CPI. A retirada de assinaturas de vereadores, portanto, é algo simbólico e não impede o próximo passo que é analisar a questão em colégio de líderes. Se houver consenso no colégio, o assunto vai ao plenário”, diz texto de nota da Câmara Municipal.