Comitiva de ministros visita regiões afetadas por tempestade no RS
A equipe do governo visitou alguns municípios do estado procurando prestar solidariedade às vítimas
Foto: Exército Brasileiro/Twitter
Redação NERO
28/09/23 16:07

O Governo Federal enviou nesta quinta-feira (28), ao Rio Grande do Sul uma comitiva de ministros com o objetivo de visitar e dar seguimento ao plano de apoio à população das regiões afetadas pelo terceiro ciclone extratropical que atingiu a região, só neste ano.

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O grupo é formado pelos ministros da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes; do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), Wellington Dias; da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta; e do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira. Eles estão acompanhados por integrantes da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil e pela primeira-dama, a socióloga, Rosângela Lula da Silva.

A equipe pousou no município de Lajeado, onde foi recebida pelo governador Eduardo Leite (PSDB). Durante o voo, o ministro Waldez Góes divulgou em suas redes sociais algumas imagens aéreas dos estragos causados pelas chuvas e pelo transbordamento do rio Guaíba. Em sua postagem, Góes ressaltou que o objetivo da viagem era dialogar com a população e apresentar as novas medidas socioeconômicas de apoio às áreas afetadas.

“Por determinação do presidente @LulaOficial, estamos mais uma vez no Rio Grande do Sul para dialogar com a população e apresentar novas medidas para a economia local do governo federal para todos neste momento desafiador”, escreveu.

Nesta quarta-feira (27), Eduardo Leite, acompanhado de alguns parlamentares gaúchos, reuniu-se com o chefe do Executivo, em Brasília. O objetivo da reunião foi debater medidas para atender às demandas locais e fornecer ao estado do Rio Grande do Sul a estrutura e os recursos necessários.

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Tempestades no sul

Os desastres climáticos que vêm acontecendo no sul do país – e em outras regiões – são causados diretamente pela ação de um fenômeno chamado El Niño, que segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), caracteriza-se pelo “aquecimento anormal das águas superficiais e sub-superficiais do Oceano Pacífico Equatorial”. Apesar da sua recorrência, a intensidade com que ocorre tem se alterado, devido às mudanças climáticas que provocam um aumento significativo na temperatura das águas.

Segundo a meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), Andrea Ramos, estamos vivendo na “década dos extremos. Independentemente das pessoas acreditarem ou não em mudanças climáticas, podemos ver em escala global as chuvas na Líbia, incêndios no Canadá e temperaturas de 52ºC na China, além do aumento de ondas de calor, frio e tempestades”.

A junção do das massas de ar quente do El Niño, com as frentes frias da Antártida – que são extremamente comuns nesta altura do ano – resultam na formação de tempestades e ciclones com maior frequência.