Cerca de 22 carretas pertencentes às empresas G8Log e Moskal Log – suspeitas de estarem ligadas ao esquema bilionário do PCC – estão paradas em um posto de combustíveis em Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador (RMS). Motoristas informaram que haviam descarregado um produto em indústria local, sem identificar o conteúdo.

Imagens mostram que as carretas transportavam metanol, substância tóxica utilizada para adulterar gasolina e etanol, com potencial de causar danos à saúde e aos veículos. A Polícia Federal e fiscais da ANP recolheram dados no local, em coordenação com a operação Carbono Oculto, para investigar origem e destino dos veículos e do produto transportado.

Apontados como epicentro do esquema, os empresários Mohamad Hussein Mourad (“Primo”) e Roberto Augusto Leme da Silva (“Beto Louco”) permanecem foragidos. O esquema envolve lavagem de dinheiro por meio de postos, fintechs e usinas de etanol, com atuação integrada desde o Paraná até a RMS, elevando a complexidade das investigações.