O ex-diretor da Abin, Paulo Magno de Melo Rodrigues Alves, está sob investigação da Polícia Federal por suposta espionagem contra o então governador do Ceará e atual ministro da Educação, Camilo Santana (PT). No entanto, Alves nega veementemente as acusações, alegando que não estava no estado na data em questão e que não possui habilidades para pilotar drones.
De acordo com as autoridades, o drone em questão teria sido pilotado por um oficial de inteligência enviado de Brasília e uma servidora local da Abin. Ambos foram abordados pela guarda palaciana por estarem nas proximidades da residência oficial do governo do Ceará, em uma área onde o uso de drones não é permitido.
Os agentes da Abin afirmam que não estavam cientes da proximidade com o Palácio da Abolição e que o voo do drone tinha o propósito de instruir a servidora local no manuseio do equipamento. No entanto, as alegações da Polícia Federal contradizem essa versão dos acontecimentos.
Os advogados de Paulo Magno apresentaram uma petição ao Supremo Tribunal Federal contestando as informações da PF. Eles afirmam que seu cliente não tem experiência em pilotagem de drones, além de não estar presente no Ceará no momento do incidente. A defesa busca esclarecer os fatos e contestar as acusações que recaem sobre o ex-diretor da Abin.