O procurador-geral da República, Augusto Aras, que terá seu mandato encerrado na próxima terça-feira (26), participou hoje (21 ) de sua última uma sessão no Supremo Tribunal Federal (STF) onde mencionou que, ao longo de seus quatro anos de mandato, as investigações criminais puderam avançar “sem espetáculos midiáticos”.
Participe do grupo do Nero no WhatsApp
Terminado o seu mandato, caberá ao presidente Lula (PT) a indicação de um novo nome para ocupar o cargo.
Durante o discurso, Aras afirmou que no seu mandato houve um foco no combate à “macrocriminalidade”, com a criação de diversas forças-tarefa, e ressaltou que as investigações ocorreram “com respeito irrestrito” ao devido processo legal.
“Combatemos a macrocriminalidade, instituindo o modelo de força-tarefa por 27 Gaecos [Grupos de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado ] federais, conduzindo investigações complexas. [Promovemos] Apurações e investigações que, só na PGR, envolveram cerca de 500 autoridades com prerrogativa de foro. Avançaram [as investigações] assim sem espetáculos midiáticos e com respeito irrestrito ao devido processo legal”, declarou.
Inscreva-se no canal do Nero no Telegram
Já o ministro do STF, Gilmar Mendes, em nome do tribunal, mencionou que Aras “sempre defendeu a autocontentação”, e que, apesar de ter assumido a Procuradoria-Geral da República (PGR) em um momento conturbado, afirma que manteve uma “postura de equilíbrio e sensatez”.