O advogado Cristiano Zanin, indicado ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelo presidente Lula (PT), apresentou-se, nesta quarta-feira (21), ante os parlamentares da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. A CCJ é responsável por sabatinar e decidir se aprova ou não a indicação de Zanin ao cargo.
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O advogado iniciou a sessão mencionando a ocupação de sua mãe, professora; e seu pai, advogado; e acrescenta ainda que foi seu pai, que hoje é aposentado, quem aflorou a sua paixão pelo Direito.
Após fazer uma breve introdução, Cristiano Zanin procurou esclarecer sua trajetória como advogado, ao mencionar que desempenhou a sua função com maestria e que acredita veementemente “no que é mais caro para qualquer profissional de Direito: a justiça”, declarou. Tentou ainda debater as críticas de que seria apenas um advogado pessoal ou de luxo.
Zanin traçou um percurso detalhado da sua vida profissional, ao mencionar os escritórios em que trabalhou e também os mais de uma centena de processos que liderou, julgados no STF e cerca de 550 no Superior Tribunal da Justiça (STJ). Deixou claro aos parlamentares de que é “um defensor fervoroso da Constituição brasileira e um crítico atento às violações de direitos e garantias fundamentais”.
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Zanin afirmou possuir confiança em sua experiência para atuar no STF e “julgar temas relevantes e de extremo impacto à nossa sociedade, pois sempre nas minhas atuações no Direito segui as premissas análogas a de um juiz, ao me manter em equilíbrio emocional e intelectual, mesmo nas horas de grandes desafios, ter senso de justiça sem nunca desacreditar nas leis e nas instituições brasileiras e seguir com independência de atuação para garantir justiça num país com pilares democráticos sólidos, como é o Brasil”, afirmou.
A votação do nome de Zanin acontecerá após a sabatina, na CCJ. Caso seja aprovado, a indicação será decidida em plenário, necessitando dos votos de pelo menos 41 dos 81 senadores.