O reajuste do salário mínimo nacional, que passará de R$ 1.518 para R$ 1.621 a partir de janeiro de 2026, deve ter um impacto direto na economia do Rio Grande do Norte em 2026, segundo projeções do Instituto Fecomércio RN. Esse aumento real do piso deverá injetar cerca de R$ 845 milhões na economia potiguar ao longo do ano, refletindo em maior poder de consumo para trabalhadores formais, aposentados e pensionistas que têm seus rendimentos referenciados no salário mínimo.

De acordo com a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, parte dessa renda adicional tende a ser gasta no comércio local, no setor de serviços e no turismo, setores que já vinham apresentando recuperação nos últimos anos no estado potiguar. O aumento também pode ajudar famílias a equilibrar suas finanças e reduzir níveis de inadimplência, embora especialistas alertem que, em algumas regiões, o ganho real ainda pode ser insuficiente diante dos custos básicos de vida.

O novo valor do mínimo é fruto de um reajuste nominal de 6,79%, que combina correção pela inflação medida pelo INPC e um aumento real de 2,5%. Essa política de valorização do piso salarial, além de ampliar a renda disponível, tem papel relevante na dinamização da economia estadual, especialmente em contextos de alta temporada e maior circulação de pessoas no comércio e serviços do Rio Grande do Norte.